domingo, 27 de novembro de 2011

ei!! estou viva!
;)

esse blog não acabou, mas tantas coisas acontecem na minha vida que acabei deixando ele de lado.

voltei aqui pra dizer que estou in love pelo som do Foster the People






volto depois pra escrever.....

bjus

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

para refletir


Bridge from Ting on Vimeo.

é um simples vídeo, mas dá pra refletir sobre muita coisa depois de vê-lo!
tipo, enquanto você se preocupa em atrapalhar a vida do seu próximo, você continua empacado!
e aí? sobre o que esse vídeo te fez refletir?

terça-feira, 16 de agosto de 2011

viver mais, reclamar menos




ontem eu estava no ônibus, com a Gi (minha irmã que transplantou o coração), indo encontrar um fornecedor.
observávamos a paisagem linda (Aterro do Flamengo) passando pela janela enquanto conversávamos sem parar.

acabou o assunto e então eu disse: ''o nosso Rio é muito lindo, né?''

e a Gi respondeu: ''hum, hum''.

de repente, uma pausa.
um silêncio que durou alguns poucos instantes.

aí, ela, emocionada, vira pra mim e fala: ''não tenho como não me emocionar vendo essa paisagem linda, com a oportunidade que estou tendo de viver isso. oportunidade de VER essa paisagem!''

na hora concordei! afinal, se ela não tivesse tido uma oportunidade de cura (seu transplante), certamente não estaria ali, naquele ônibus, vendo aquela paisagem, sentindo aquela brisa no rosto.

foi um momento emocionante para mim, estar ali, naquele ônibus, ao lado dela, tocada pela simplicidade da vida. e para ela, com certeza, cada instante de sua vida é emocionante.


pena daquelas pessoas que só sabem reclamar da vida. reclamam que não tem dinheiro, que não tem carro, que não tem isso ou aquilo. reclamam até da sombra.

reclamam que andam de ônibus!

PORRA! A PESSOA TEM PERNA PARA IR ONDE DESEJAR, E VEM RECLAMAR QUE ESTÁ ANDANDO DE ÔNIBUS?!

não tolero!!!! não do meu lado!!

o mais importante dessa vida, não está à venda em grandes shoppings, imobiliárias ou concessionárias.

o mais importante é saber viver!
é saber dar valor às coisas que se tem!

é saber que enquanto está reclamando que está andando de ônibus, tem gente que queria apenas poder andar, para poder atravessar a rua sem depender de cadeira de rodas ou muletas!

é saber que enquanto está reclamando que a comida está 'sem graça', tem gente que passa dias sem comer!

é saber que enquanto está reclamando que está gordo ou com ruga de expressão na cara, tem gente que queria ao menos enxergar para poder se olhar no espelho!

é saber que enquanto está reclamando porque não tem dinheiro para trocar de televisão, ou de bolsa, tem gente que queria tem a chance de trocar seu órgão doente (transplantar) e poder viver com um pouco mais de qualidade de vida!


saber viver, não se resume à nascer, crescer, procriar e morrer!

saber viver, é saber enxergar a beleza nas coisas mais simples da vida.
ainda que através da janela de um ônibus!



sábado, 13 de agosto de 2011

dia dos pais


(meu marido lindo e pai da minha filhota,
eu e meu paizão lindo da minha vida!)


quando faltavam poucos dias para eu me casar, e eu estava perto de mudar, de sair da casa dos meus pais, eu tive uma crise de pânico.
eu estava no meu quarto, angustiada, pensando: 'cara, vou sair da minha casa, vou viver a minha vida sem meus pais, será que dou conta? será que consigo?'
era o cordão umbilical que estava por se partir de vez. mistura de ansiedade, medo e felicidade.

e então, meu pai entrou no meu quarto.

e aí, nós conversamos. e eu chorei. chorei muito. porque naquele momento eu tinha certeza que queria me casar, mas tinha algo em mim que me afligia. por um momento eu me senti abandonando minha casa, minha família. era como se nunca mais fossemos nos ver.
aff, maior bobeira.
mas foi assim. tive medinho!

e aí, meu pai, com toda calma que lhe pertence, sentou ao meu lado, pegou na minha mão e disse:
'minha filha, se você está feliz, nós estaremos também. e você está apenas mudando de endereço. continuaremos a nos ver. você está começando a formar a sua família. comigo foi assim também: deixei a casa dos meus pais para construir a minha família. fica calma. sempre estaremos aqui. amamos você!'

e então eu sequei minhas lágrimas, respirei fundo e abracei ele.

aquelas palavras consolaram meu coração bobinho.
aquelas palavras me deram força para continuar, seguir em frente.

e eu casei, e foi lindo.
meu pai, meu amigo, me conduziu ao altar.
me conduziu na curta caminhada que mudaria minha vida.
ele estava emocionado, como eu nunca o tinha visto antes.
e eu estava confiante ao seu lado. me sentia segura.

aquele dia, foi mais um dia da minha vida em que meu pai esteve ao meu lado.


o meu pai é tão especial, que eu sempre desejei que o pai da minha filha fosse como ele.

Deus ouviu as minhas preces.

e hoje, eu tenho a felicidade de viver ao lado de 2 grades homens.
homens íntegros, dedicados, amorosos e excelentes pais.
homens separados por Deus.

pra mim, todo dia é dia dos pais. mas nesse domingo especial, vou curtir o dia ao lados deles: MEU PAI e o PAI DA MINHA FILHA.

e vou parabenizar minha mãe, que se não tivesse feito a escolha certa, certamente eu não teria esse pai que tenho hoje! rsrsrs









quarta-feira, 10 de agosto de 2011

5 anos de muito amor na minha vida



sabe quando você não consegue explicar alguma coisa?
quando te faltam palavras?
e a felicidade é tão grande que você até emudece?

então... essa sou eu, tentando fazer um mega post em homenagem aos 5 anos que minha filha linda completou hoje!
5 anos de muito amor!


volto depois com um post contando como foi a comemoração!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

a coragem da Raquel Pacheco

esse não é um post sobre prostituição.

é um post sobre coragem.

eu não admiro a ocupação que a Raquel Pacheco teve por uns anos.
acho que antes de se prostituir, existem diversas maneiras de se ganhar dinheiro.
porém não julgo que vende seu corpo.
mas admiro a coragem que ela tem de falar abertamente sobre um assunto polêmico, para uma sociedade tão 'conservadora' (para não dizer hipócrita) como a nossa.

e ela tem coragem de dar a cara à tapa em rede nacional.

tem gente que 'faz coisas' (nem sempre) piores e não assume nem para o vizinho para não ser apontado no corredor do prédio.



segunda-feira, 1 de agosto de 2011

sobre a difícil arte de viver


Superar é preciso.
Seguir em frente é essencial.
Olhar pra trás é perda de tempo.
Passado se fosse bom era presente.


sexta-feira, 29 de julho de 2011

segunda-feira, 25 de julho de 2011

R.I.P. Amy Winehouse

eu não vou ficar falando sobre o talento indiscutível da Amy.
nem sobre seus demônios.

vou apenas lamentar a morte precoce (ainda que previsível) dessa artista única, de voz extraordinária e marcante que fez história no cenário da música mundial.

uma das artistas mais talentosas dessa geração.





aqui, o post sobre o show que eu assisti quando ela veio ao Brasil no início do ano!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

sobre o bom senso na hora de parir!

a gravidez da nossa filha foi planejada!
quando meu marido e eu achamos que era a hora de ter um filho, começamos à tentar!

e aí, quando eu fiquei grávida, só tinha uma coisa na minha cabeça: 'quero parir de parto normal'.
passei os nove meses pensando que teria as 'tão mal faladas' dores de parto, mas que seria por uma boa causa: seria para o meu bem e para o bem da minha filha.
eu queria viver aquelas dores, aquele momento. juro.

na reta final, fui à obstetra para realizar a consulta de rotina e fui orientada à fazer uma cesárea porque eu não estava tendo contrações, já tinha perdido o tampão (que eu nem sabia que existia), a minha placenta já estava amadurecida no seu grau máximo (são 3 graus), Manu poderia entrar em sofrimento, blá, blá, blá.
e ela disse: 'vou agendar centro cirúrgico na maternidade depois de amanhã. se você quiser, pode esperar o parto normal, mas será arriscado. o melhor para você e para sua filha nesse momento é a cesárea.'

ouvir aquilo foi como levar um soco no estômago.
saí do consultório totalmente desnorteada.
oras, eu passei nove meses planejando uma coisa que não iria dar certo!
primeiro veio o sentimento de decepção.
e depois veio o sentimento de culpa por não ter parto normal. era como se eu estivesse cometendo um erro.

acabei decidindo pela cesárea, afinal eu não queria colocar a vida da minha filha em risco.
eu queria o melhor para minha filha e pra mim.
no dia marcado fui para a maternidade de malinha feita, sem dor de contrações e feliz da vida.
deu tudo certo. minha filha estava nos meus braços, e naquele momento não importava se tinha sido por parto normal ou por cesárea.

a cesárea, por sinal, é tudo de bom também. não há dor.
o único incomodo é o pós-parto. os gases que ficam na barriga doem muito e os pontos também incomodam. mas apesar disso, eu teria outra cesárea sem problemas.

e isso foi em 2006. nessa época eu não acompanhava blogs e fóruns de discussões sobre parto.
hoje, leio muito sobre. e o que mais se fala por aí é a questão do 'emponderamento'!
estimula-se a mulher a ter seu filho de parto normal, porque é o que o natural.
fala-se muito sobre a banalização da cesárea X partos humanizados e/ou domiciliares.
a discussão é longa.

e eu, que estou querendo engravidar de novo, ficava assistindo vídeos e lendo relatos de partos humanizados E domiciliares e ficava imaginado quanto deve ser legal parir em casa, sem intervenção cirúrgica, que nem uma índia, como a natureza feminina 'manda'!
imaginava como seria comigo: eu, meu marido, minha filha, uma doula e a parteira.
(só imaginação mesmo, porque no fundo eu acho que não teria coragem!)
enfim, assistia admirando aquelas mulheres parindo de forma linda e natural.
o corpo delas trabalhando sem interferência de medicamentos. coisa linda mesmo.

em sua maioria, os blogs, sites e pessoas que defendem o parto domiciliar baseiam-se em experiências próprias ou de pessoas próximas (assim eu imagino). e defendem que a mulher tem o direito de escolher como quer parir (salvo os casos de indicação médica para cesárea) e que estando tudo bem com ela e com o bebê, pode-se fazer um parto domiciliar tranquilamente, afinal, o corpo feminino tem em sua natureza todo o preparo para gerar e parir um bebê naturalmente.

eu também acho que, estando tudo bem, a mulher deve sempre optar pelo parto normal.
acho que a cesárea está banalizada no Brasil e que as mulheres querem cada vez menos sentir dores. querem programar data, arrumar cenário de maternidade (lembrancinhas), fazer fotos do nascimento com fotógrafos profissionais, enfim, estão cada vez mais adeptas à cesárea. e os médicos também. afinal, marcar cesárea não exige sair de casa no meio da madrugada. fora que a cesárea é muito mais rentável $$!

essa discussão é muito linda, comove e influencia muita gente (para um lado ou para outro)!

na prática funciona assim:
uma amiga muito querida, decidiu com seu marido que estava no momento ideal para terem um filho.
engravidou.

fez o pré-natal.
se alimentou saudavelmente.
não bebeu, não fumou.
fez drenagem linfática no final.
se cuidou direitinho.
fez tudo como manda o figurino.
(quem olhava ela de costas, nem dizia que estava grávida.)

pode-se dizer que sua gravidez foi exemplar.

no momento certo, seu corpo avisou: era hora do seu bebê nascer.
entrou em trabalho de parto.
correu pra maternidade e não demorou muito seu filhote lindo nasceu.
saudável e lindo.
parto normal!

e minutos depois de nascer, o lindo bebê estava no colo do papai orgulho, que instantaneamente se dirigiu ao berçário para exibir o filhote aos familiares e amigos!

enquanto isso acontecia, na sala de parto o clima não era de felicidade, e sim de total preocupação. minha amiga teve hemorragia, e precisou ser operada.
complicação pós parto! saca?

então! ela entrou em coma e ficou em estado grave.
enquanto isso o marido se dividia entre a alegria pela vida de seu filho e a angústia, sofrimento e incerteza pela vida da esposa.

essa história poderia ter tido um final trágico se minha amiga tivesse optado pelo parto domiciliar.
por mais saudável que ela e o bebê fossem, isso não era garantia para ter um parto desassistido (por médico) sem riscos!

e outra, no hospital que ela deu à luz, havia estrutura para atender ela e o bebê. se ela não estivesse ali, certamente não estaria mais entre nós.

estou relatando essa história porque até isso acontecer com ela, eu nunca tinha parado para pensar nos riscos de se ter um parto domiciliar e desassistido.

tá, tudo bem, o sistema de saúde pública no Brasil é uma merda e a grande maioria das mulheres que não tem plano de saúde passam apuros em corredores de hospitais largados pelo governo e dependendo de onde moram (área rural, sertão, etc) parir em casa é a única opção.
não vou abordar essa questão aqui.

refiro-me à faixa da população que possui acesso à hospitais e/ou possuem planos de saúde.
porque essa população sim tem tido a oportunidade de optar em ter o bebê em casa ou no hospital.
e são essas mulheres que tem acesso aos hospitais que estão cada vez mais escolhendo o parto domiciliar. e alegam que o 'sistema' nos empurra cesárea, que nos dão brecha para escolher entre parto normal e cesárea, que nossos médicos não estão dispostos à 'assistir' de fato os trabalhos de partos (que podem durar horas) e que o clima hospitalar não é legal.

enfim, todos sabemos que há uma questão cultural sobre isso.
nossa sociedade está acostumada à cesárea. fato. o parto normal não é a preferência.
e como há brecha para a mulher escolher, acaba-se optando pela 'intervenção cirúrgica'.

muitas as mulheres estão 'remando contra a corrente', e estão optando pelo parto normal e domiciliar. está virando 'moda' ter filho em casa. e há mulheres que argumentam que em alguns países da Europa o governo incentiva essa prática.

ok, isso é na EUROPA!!! lá existem profissionais da saúde que assistem a mulher em trabalho de parto domiciliar. são preparados para esse trabalho.

aqui no Brasil a história é bem outra! não possuímos profissionais especializados em parto domiciliar, as chamadas obstetrizes (diferente de doula. e doula não é médica).

sabemos que em áreas de difícil acesso, existem parteiras. e que as mulheres têm seus filhos em casa. mas sabemos também que, hoje em dia, ainda muitas mulheres 'morrem de parto'.

recentemente a filha da Ana Maria Braga foi ao programa dela dizer que teve um parto domiciliar, que tinha sido lindo, que as doulas eram ótimas e que super indicava parir em casa.

gente, não tenho ABSOLUTAMENTE nada contra doulas, acho inclusive que os hospitais deviam ser obrigados permitir a presença dessa profissional na sala de parto, se fosse desejo da mulher.
a doula é a pessoa que dá suporte físico e emocional à mulher antes, durante e depois do parto.
muitas mulheres se sentem confortáveis e seguras com a presença dessa profissional.

eu acho que está faltando o 'meio termo' nessa história de parto normal e domiciliar X cesárea/parto no hospital.

acho que ao se decidir fazer um parto em casa, a mulher está colocando em risco a vida dela e do bebê. nunca se sabe o que pode acontecer depois que o bebê nasce. as complicações pós parto existem, são uma realidade. as UTIs estão aí pra isso. se há a opção de parir em um hospital, por que se arriscar?

pra mim, 'emponderar-se' é escolher ter um parto natural, e de preferência normal. é saber que o melhor para o bebê não é apenas nascer num ambiente familiar, mas também em um ambiente seguro.
quando leio ou escuto por aí que temos que brigar pelo parto normal, sou super à favor.
acredito que o mais lindo e natural é o parto normal. mas acho que a população de mulheres que veste a camisa do parto normal domiciliar, deveria lutar pelo parto normal com segurança.

a minha amiga, passou umas horas na UTI, uns dias no hospital, inspirou muitos cuidados mas hoje está em casa, com sua saúde restabelecida e amamentando e cuidando do seu filho.
graças à Deus, aos médicos e a estrutura hospitalar!

terça-feira, 5 de julho de 2011

meu 'pavio curto' no facebook

assim ó:

eu estou no facebook.
não tenho twitter.
nem orkut.
só facebook.

gosto de redes sociais, é um bom 'lugar' para reencontrar pessoas, manter contato, trocar informações e até fazer negócios.

só adiciono amigos ou pessoas que eu conheço (não necessariamente ao vivo).

e se está na minha lista de amigos é porque há um interesse mútuo (assim espero).

agora, quando a pessoa bloqueia fotos e atualizações, sem motivo algum, apenas por bloquear (ou porque sofre de transtorno bipolar), eu não penso duas vezes e excluo a pessoa da minha lista.

sabe por que? eu não tenho o menor interesse na quantidade de pessoas que estão ali.
e sim na qualidade.

se a pessoa não compartilha fotos e atualizações, é porque não tem interesse em se relacionar comigo. e se não há esse interesse, porque cargas d'água euzinha tenho que manter a pessoa na minha lista de amigos??

simples assim!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Casa arrumada

Casa arrumada é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa
entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um
cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os
móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras
e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições
fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca
ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.

Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)



eu recebi esse texto lindo de uma amiga, por email, e resolvi postar.
porque isso é a minha cara!
(principalmente a parte que fala da gaveta com entulho! hahaha)


domingo, 26 de junho de 2011

meu blog, meu divã

por conta da doença cardíaca que minha irmã tinha (hoje ela está curada porque transplantou o coração) eu convivi muito intensamente com o 'medo da morte'. convivi muito de perto com esse sentimento 'estranho'. estranho porque apesar da morte ser uma coisa natural, é temida pela grande maioria das pessoas. a gente nunca está preparado para viver a morte de um querido.
a gente sabe que um dia isso vai acontecer, mas isso não afasta esse sentimento de medo para longe.

viver durante muito tempo com a sensação de que à qualquer momento você vai enterrar alguém é muito opressor. ainda mais quando esse alguém é uma pessoa que você ama.
pois é, eu vivi muitos momentos ruins. vivia sobressaltada. quantas e quantas noites eu dormia achando que no dia seguinte teria uma notícia que eu não queria ouvir.

apesar da fé que me fortalecia, o medo me rondava.
aí, a minha irmã transplantou seu coração, e com isso 'chutou' a possibilidade de morte pra bem longe dela. o transplante não a tornou imortal, mas ofereceu à ela chance de viver saudável.

e isso foi há dois anos. dois anos que eu não visito ela no hospital. dois anos que ela está curada e vive com saúde.
o medo da morte, se foi. sei que ela está bem. mas conviver com esse medo durante um tempo, me deixou sequelas.

não sei exatamente quais sequelas, mas sei que as tenho.

sei que depois da tempestade, veio a bonança.
mas de maneira estranha, porque a sensação que tenho é que tiraram uma venda dos meus olhos. sensação de que o mundo de antes era mais cor de rosa, e que esse mundo de hoje tem as cores reais que antes eu não enxergava. parece que agora eu estou realmente acordada para vida, para o que realmente ela é: a gente nasce, cresce e morre. simples assim.

antes eu sabia que a morte existia, mas como ela andava longe, não lembrava dela.

é como se eu estivesse numa bolha que foi estourada. tipo: a vida não é tão doce assim.
a vida tem seus momentos tristes também.
e eu sabia disso, mas na teoria. na prática é outra coisa. ver as dificuldades e angústias dos outros é moleza. sentir na pele é outra coisa.
e eu sabia que na prática seria duro, mas não tanto. ninguém tinha me explicado que na minha pele ardia também.

acordar para a realidade dói. e dói bastante.

o problema não é a morte, e sim o medo!
porque a morte foi embora, mas o medo às vezes ronda.
e não o medo da morte, mas o medo em si.
e ter medo não é bom, ainda mais para alguém como eu, que nunca temeu nada.

porque quando a gente não sente na pele, a gente não imagina o quanto dói, e com isso a gente não tem medo, porque pensa que vai tirar de letra quando for com a gente.
mas aí, quando acontece com a gente dói muito, e quase não dá para aguentar, e a gente pensa que vai morrer junto! mas a gente supera, porque precisa superar. e descobre que é forte.
mas depois ficam as feridas, que demoram pra cicatrizar. e quando se fecham, deixam uma marquinha pra gente lembrar que um dia ela doeu, que passou, que somos fortes e podemos suportar outras. (aff, essa teoria é linda!)

ou não!
a marquinha pode lembrar o quanto realmente doeu, e com isso o medo de sofrer de novo volta.

o sofrimento dói, mas quando se vai deixa uma pessoa melhor (na maioria das vezes)!

eu tô bem assim. me sinto uma boa pessoa. não sinto necessidade de melhorar mais às custas de sofrimento. (como se eu tivesse a possibilidade de determinar o rumo da vida......!)

e hoje, vou vivendo a vida como sempre vivi. cada dia como se fosse o último. com a diferença que de vez em quando tenho que me esforçar e mandar o medo pra casa do c....


(pronto! desabafei!)

quinta-feira, 23 de junho de 2011

viva o dia 23 de junho!!!!

há exatos 2 anos a Giselle recebeu uma nova chance para viver!

há exatos 2 anos, eu não visito hospitais e nem choro ao lado de um leito na UTI coronariana!
há exatos 2 anos, alguém falou e salvou a vida da minha irmã!

DOE ÓRGÃOS, SALVE VIDAS!




Para Doar é só Falar / Novartis from Viela Filmes on Vimeo.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

????

tô parada, em frente ao meu computador, deve ter uns 10 minutos.
escrevo duas frases, leio, não gosto e apago.
começo um novo post.
apago.
de novo: escrevo, leio, não gosto e apago.

saco isso!!!

não é falta de assunto.
tenho coisas para escrever aqui.
mas cadê que eu consigo?

sabe quando as ideias estão desorganizadas?
então! eu tô assim!!!

volto assim que me resolver!


quinta-feira, 9 de junho de 2011

terça-feira, 31 de maio de 2011

É preciso saber viver

letra linda!!
e profunda!!
fácil de cantar, mas um pouco difícil de ser colocada em prática....


segunda-feira, 30 de maio de 2011

sobre o que o dinheiro não compra

eu ando com vontade de mudar para o Butão (<-- clica aqui para saber mais).
sério.
mais precisamente para o interior do interior do Butão.
não é por nada não.
não tô deprê, nem infeliz.
apenas ando ficando cada dia menos 'capitalista das coisas'.
cada dia mais enojada do capitalismo que consome cada vez mais o ser humano.
cada dia quero menos seguir tendências.
gasto meu dinheiro cada vez mais com apenas coisas úteis e do 'meu interesse',
e não porque todo mundo tá comprando ou porque tá na moda.
e lá no Butão, as pessoas não tem essa fome de comprar ou de 'posar' para os outros.
as pessoas buscam a felicidade através de ensinamentos budistas (não, eu não sou budista).

aff! esse negócio de comprar porque o outro comprou nunca esteve tão em alta.
é a tal da necessidade que o ser humano tem de ser aceito na sociedade pelo que ele tem, e não pelo que ele realmente é.
e o pior, eu percebo (ao meu redor) as pessoas criando seus filhos assim. e isso me dá calafrios.

minha filha é uma criança absolutamente normal, exceto quando entra em lojas de brinquedos:
ela é incapaz de fazer uma birra ou entoar o mantra do 'eu quero'!
sabe ouvir um 'não' e sabe que até para ganhar brinquedos ou 'coisas' tem hora.
e isso é reflexo apenas da maneira como criamos ela.
não queremos criar uma escrava de bens materiais, que precisa deles para ser feliz.

às vezes, na saída da escola, ela pede uma pipoca.
às vezes eu dou, às vezes não.
e quando digo 'não' o argumento que uso é: 'mamãe não tem dinheiro HOJE, filha! vamos fazer em casa, ok?'
e fazemos uma panela de pipoca, depois do jantar!
qual é o valor da pipoca na rua? R$2,50? isso é muito dinheiro?
não!
você pode pensar: 'aah, não tem necessidade negar uma pipoca, é tão barata!'
e aí eu te digo: realmente, é muito barata. mas a questão não é o valor material, os R$2,50, e sim o valor do consumo. não quero minha filha pensando que pode ganhar/conseguir o que quer sempre.
as coisa precisam ter seu valor.
eu sempre tenho uns trocadinhos na bolsa quando vou buscá-la.
mas e o dia que eu não tiver?
será que ela vai entender que sempre ganhou e que naquele dia não vai ganhar porque eu não tenho o dinheiro na bolsa?

e isso se aplica para os brinquedos e tudo o mais que ela possa pedir.
estamos ensinado nossa filha o valor das coisas.
ensinando à valorizar as coisas, ensinando que devemos comprar apenas quando temos necessidade, e não à 'comprar por comprar', comprar só porque tem o dinheiro na bolsa ou porque é baratinho!!

e está faltando isso na sociedade que vivemos.
bom senso na hora de consumir. seja lá o que for.

está faltando as pessoas valorizarem o que tem, serem felizes com o que são,
não dependerem de marcas, quantidade e conta bancária para se sentirem aceitas.
está faltando as pessoas aceitarem as outras sem olhar o que elas tem, ou o que elas podem ou não comprar.

viver com pessoas assim, me deixa triste.
triste porque está bem claro que o dinheiro não compra as melhores coisas da vida.
bom, pelo menos para mim.

eu queria (juro) não depender de dinheiro para sobreviver.
mas Deus quis que eu nascesse no Rio de Janeiro, fazer o que, né?





domingo, 22 de maio de 2011

'Oração' que virou mantra

sabe aquela música que você ouve e não quer parar de ouvir pelos próximos 20 anos?
então, conheci uma música chamada Oração (o clip tá viral no facebook).
virou um mantra!!
não canso de cantar!!
música boa, letra linda, sonoridade doce, clip contagiante!!
eu queria estar naquela casa, queria sim!!
ouvir essa música me desperta vontades bucólicas, tipo: sair correndo no meio de um gramado verde sem fim, num dia lindo, céu azul, pulando e cantando; casar de novo (com o mesmo marido) no campo, cheio de flores e minha filha entrando com a gente; mudar para o interior do interior e viver só de amor; desperta a vontade de apenas ser feliz, de simplesmente viver a vida, sem pensar no amanhã!!!
quisera eu realizar essas vontades AGORA.... já que não posso, ouço 1.367 vezes essa oração linda que tocou meu coração!!

Música: Oração
Artista: A Banda mais Bonita da Cidade

segunda-feira, 16 de maio de 2011

ainda não assimilei.....

tá lá no michaelis a definição:

4 Fiscalização e domínio de alguém ou alguma coisa: Controle de si mesmo (autocontrole), controle dos impulsos, das emoções, das paixões.

está tão bem explicado, tão claro.... tão óbvio!
porque raios eu não consigo assimilar?
se a vida é minha, porque não consigo ter as rédeas e controlar algumas atitudes?
mudar alguns rumos? por quê?

por que ter autocontrole é difícil??
será que vende por aí?
ou quem sabe tem gente que empresta.....

por enquanto, se alguém me disser como colocar em prática, já fico satisfeita!!!


terça-feira, 26 de abril de 2011

sobre mudar de casa, de cidade



nasci em 1980, no Rio de Janeiro.
mudei para São Paulo final de 1984.
morei lá até 1989.
1990, morei no Rio.
em 1991 voltei para Sampa e fiquei lá até 1996.
passei 1997 e 1998 em Cruzeiro-SP.
1999 foi o ano que morei sozinha no Rio de Janeiro.
em 2000, meus pais voltaram para o Rio e voltei a morar com eles.
até 2002, quando me casei.
nova mudança, mas dentro da cidade maravilhosa mesmo.
em 2004, meu marido e eu decidimos mudar do 'apertamento' para uma casa.
e finalmente em 2008, me mudei para o apartamento onde vivo hoje.

e aí?

bom....e aí que tem 3 anos que eu não empacoto minhas coisas e mudo de 'habitat'.

filho de militar não nasce cigano, mas é criado como tal.
e isso vicia.
e não te dá raízes.
e nem te deixa ter um sotaque decente (ninguém diz que sou carioca.
meu sotaque é uma mistura de 'paulistanês' e 'carioquês'!)
e você deixa pessoas e lugares para trás.
e sente falta de não ter amigos de infância.

mas te faz uma pessoa desapegada de tudo.
te faz ser alguém sem medo do novo.
sem medo de errar.
te dá coragem para tentar, arriscar.
e isso é bom.
pelo menos eu acho.


as preocupações da Manuela

ontem choveu pacas aqui no RJ.
torrencialmente.
minha filha, preocupada diz:

''mamãe, tem que fechar a janela do meu quarto!!...."

pausa

"mamãe, tem roupa na corda?"


eu respondo:

"sua janela já está fechada e não tem roupa na corda."


então ela volta à brincar.


o mundo que minha filha de 4 aninhos vê, é lindo, e com poucas coisas para se preocupar.
ela está crescendo, e daqui à uns anos, certamente quando chover forte, seus comentários e reações serão outros!
enquanto isso não acontece, me exercito em desligar-me das preocupações sobre as coisas que não consigo resolver sozinha. entro no mundo dela.

ah, se tudo se resolvesse com um 'fechar de janelas'......

domingo, 10 de abril de 2011

Uma frase pequena, mas com um significado tão grande.

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que tu cativas!"
Antonie de Saint-Exupéry







(vou procurar onde guardei meu livro "O Pequeno Príncipe". Fiquei com vontade de reler!)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

e o dia da verdade? já inventaram?

não gosto de pagode,
não tenho sotaque,
sou viciada em doce,
ando roendo as unhas,
sou impaciente,
desorganização é meu sobrenome,
minha inimiga número 1 é a balança,
minha letra é um garrancho,
adoro miojo,
meus hormônios não regulam bem,
amo o Sílvio Santos,
não tolero falta de respeito,
gosto de dormir,
minha razão domina minha emoção.

no dia em que as pessoas 'brincam' oficialmente de mentir, e acham graça nisso, eu fico com minhas verdades!
e pergunto: será que dava pra 'brincar' de falar a verdade nos outros 364 dias do ano?

(odeio mentira)

domingo, 13 de março de 2011

Mamaço Virtual




se tem uma coisa que acho muito feia é a tal da hipocrisia.
feia pra caramba!
tipo, colocar foto com peito pra fora amamentando o filho em rede social não pode.
viola termos de uso de rede social. desrespeita os indivíduos e até as crianças.
cêjura?
cêjura que a cena da amamentação desrespeita alguém??
maior cena linda, troca de amor e carinho.... vai entender esse povo falso moralista, viu?

lendo isso aqui pode até parecer piadinha, né?
mas aconteceu!
com a Kalu, no facebook!!

a Kalu e escreve no Blog Mamíferas!

ela fez um post contando (clica aqui pra conferir)!

mais que depressa leitoras do blog e mamíferas do facebook aderiram ao movimento Mamaço Virtual!

eu não poderia ficar de fora, né?

quem mora em Sampa pode participar do Mamaço!! que acontecerá amanhã, dia 12!
mais informações aqui!



é o fim, é o fiiiiim....


ainda bem que o carnaval acabou.
não gosto.
e não é por não gostar que sou 'careta' ou chata!
simplesmente não gosto e isso não me faz melhor ou pior que alguém.
o fato de eu não ser como a 'grande massa esmagadora' de brasileiros que adora se fantasiar e sair se sacudindo atrás de um bloco, não significa que eu não tenha bom gosto.
não é porque sou carioca e moro do Rio, na cidade 'dos desfiles' que eu tenho que gostar.
não é por isso que eu preciso colocar uma peruca, e sair por aí com o lema: 'carnaval é alegria, quero me divertir'!!
eu não preciso sair atrás de um bloco para ficar me divertir. eu tenho outros meios de me sentir assim.
as pessoas precisam entender que tem gosto pra tudo.
eu não gosto de samba, pagode, axé e afins. nem por isso julgo quem gosta.
assim como tudo na vida, o bom gosto é relativo.
sair fantasiado, atrás de um bloco de rua ou ir para a avenida assistir um bando de gente fantasiada desfilar não me encanta! não acho graça!!
acho sem graça!
e isso dispensa mais explicações!
ainda bem que acabou!
só digo isso.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

então,
com o passar do tempo,
você acha que com a convivência,
as pessoas te conhecem
e que você conhece as pessoas!
puro engano!!!
nem você se conhece!


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Manifesto pela valorização da maternidade


uma das coisas que mais gosto de fazer quando sento em frente ao meu computador para navegar é passear pela blogosfera materna.
tem um infinidade de mães que possuem blogs e neles relatam experiências sobre a maternidade e filhos. isso muito me interessa. é uma leitura boa porque aprende-se muito com a vivência alheia!! e dá pra perceber também que não sou a única que tem dúvidas, que erra tentando acertar e que às vezes pensa que vai pirar!
(eu até poderia/queria ter um blog para dividir minhas experiências com a manu, mas olha, tá difícil escrever no caderninho de anotações dela, imagina postar sempre?)
a maternidade nos dias de hoje exige muito das mulheres. aliás, a mulher moderna sofre tanta cobrança que se aquelas FDPs que foram à praça rasgar sutiã pela independência(oi?) feminina imaginassem, teriam ficado em casa quietas!! aff!

ser mãe nos dias de hoje tá difícil, viu?
porque ser mãe não é apenas parir, amamentar, levar o filho pra escola e dar banho!!
vai muito além disso!!

o Grupo Cria é um movimento bem legal, que luta pela valorização da maternidade!!

eu já assinei o manifesto pela valorização da maternidade!
e amei tanto a causa que até coloquei o link aqui na lateral do meu blog!!

vai lá (clica aqui), lê o manifesto e assina também!!! é super legal!!



quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

posso voltar no tempo?

queria essa vida. com essa trilha sonora. juro que queria!





trilha: Coeur de Pirate, Ensemble

domingo, 6 de fevereiro de 2011

eu, uma gringa nativa!

um dos meus lemas (sim, eu tenho vários!) é: valorize o que você tem e seja feliz!!

sempre achei que eu seguia à risca isso!

minha filha, que tem a vida social mil vezes mais agitada que a minha, e todo final de semana badala nas festas dos amigos, foi convidada para comemorar com um pic nic o aniversário de uma amiguinha!
local: Museu Chácara do Céu, em Santa Teresa.

então, sábado nós acordamos cedo e rumamos para lá!

bom, simplesmente fiquei encantada com o lugar e com a vista!
sabia que lá era lindo e tals, mas não imaginava quanto.
e aí, percebi que eu não seguia à risca um dos meus lema!
sou carioca, moro no Rio há 12 anos e nunca tinha ido à Santa Teresa. um bairro que fica à menos de 15 minutos da minha casa.
ou seja, não estava valorizando a cidade que eu vivo!
tanto lugar no Rio que eu ainda não conheço!
assim como eu, tem muita gente que não conhece a cidade em que vive!
conheço praias, pontos turísticos, parques, mas tem umas belezas que ainda não visitei!
o pai da aniversariante, por exemplo, me contou que conheceu o Museu através de um gringo que levou ele lá! inacreditável, né?
mas é! tanta coisa linda ao nosso lado e a gente fica olhando revista e site e admirando a beleza alheia!
vamos conhecer outros lugares, outras culturas! isso é bom!
mas não podemos deixar de lado o que é nosso! nós temos que valorizar onde moramos!

bom, tirei muitas fotos!

apreciem e constatem que eu não estou exagerando!





muito verde já na chegada!


o Museu



o jardim do Museu, onde aconteceu o pic nic!



vista para os Arcos da Lapa



vista do centro do Rio



vista para a Enseada de Botafogo, com o Pão de Açúcar.
notem o contraste: cidade X favela.



ainda na Chácara do Céu



amo fotografar!! aí, saio por aí clicando tudo que vejo pela frente!
até que essa foto ficou poética, né não?



o bondinho chegando na estação (Largo do Curvelo)



lindo! apaixonei! fiquei igual à uma gringa
tirando foto de tudo que via pela frente!
com esse meu sotaque meio carioca, meio paulista,
meio mineiro, devem ter pensado que eu era de fora! rsrsrsrs



eu, a gringa 'nativa'!



o preço da passagem é simbólico!
porque vamucombiná, né? com R$0,60
hoje em dia a gente não toma nem um café na padaria!



se animou? então vá até a estação Carioca do metrô e pega o bondinho!
desce no Largo do Curvelo e caminha um pouco até o museu.
aproveita e dá uma passadinha no
Parque das Ruína que é ali ao lado!!
diversão garantida!


segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

sobre os mecanismos da vida

ao longo dos meus 30 anos, eu desenvolvi um mecanismo de defesa.
não foi porque eu quis, nem ensaiei que fosse assim. aconteceu naturalmente.
no princípio, eu falava, falava e falava. quem não estivesse gostando do que estava ouvindo, que saísse de perto.
mas essa forma de me proteger/defender/atacar não estava dando certo.
as pessoas nem sempre estão abertas ao que estão escutando. aí, eu falava e minhas palavras não surtiam efeito. por mais que eu estivesse certa e/ou com a razão, percebi que nunca, jamais eu poderia mudar alguém.
quando não era compreendida, dependendo do grau da discussão, eu chorava.
isso mesmo! cho-ra-va!! igual à um bebê.
depois, me sentia uma completa idiota, porque gastava meu português, tentava ser entendida e era mal compreendida (as pessoas não se comovem com lágrimas! fato!!)!
então, a vida foi me ensinando que nem sempre preciso falar o que estou sentindo, porque as pessoas nem sempre querem saber.
e não importa quem seja a pessoa, se ela não concordar com o que eu sinto/penso, não vai entender nunca. então, gastar saliva não leva a lugar nenhum.
e aí, passei a ser adepta do silêncio.
me calo. não externo o que sinto, não discuto, não opino. às vezes, quando sou questionada sobre determinada coisa, prefiro não opinar. fujo pela tangente, porque sei que minha opinião e nada será a mesma coisa. não que eu me sinta menos, mas simplesmente aprendi que me calar em determinadas situações evita desgastes maiores.
ouvir mais, falar menos tem sido bom. muito bom.

mas esse mecanismo, o do silêncio, não me protege de me sentir magoada!
é um mecanismo que não tem blindagem!!

e eu sou humana, logo sou vulnerável! sou passível de me sentir magoada/triste/decepcionada!
o silêncio não impede que lágrimas escorram pelo meu rosto! não impede que eu sofra!

esse mecanismo, o que protege contra decepções, eu ainda não desenvolvi!!


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

ainda não inventaram.....



falta ser inventado:

- doce que não engorda,
- coloração que não estraga o cabelo,
- filho que não adoece,
- dinheiro que não acaba,
- controle remoto para controlar o tempo da própria vida,
- carne de frango (crua) que não fede,
- botão para acabar com a poeira da casa em 5 minutos,
- fritura que não faz mal à saúde,
- mini flash back (para podermos voltar no tempo e reviver os momentos bons),
- carro que voa (tipo aqueles que tinham no desenho dos Jetsons),
- político honesto,
- cerveja que não esquenta,
- caixa de mercado sem fila,
- cura para as doenças incuráveis,
- noticiário sem notícias ruins....


e você? o que você acha que falta ser inventado?

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

sobre o show da amy winehouse

ano passado, quando eu soube que a amy viria ao brasil, pensei na hora: 'eu vou!'
depois, quando eu vi o preço do ingresso (R$180,00), pensei: 'será que vale pagar 180 mangos para correr o risco de não ver nada?'

aí, meus irmãos colocaram pilha pra eu ir!!

e eu, como estava tentada, cedi e fui!

fui com a idéia de que nunca mais poderia assistir a amy cantar.
tipo: veja antes que acabe!
afinal, ela pode ter uma overdose a qualquer momento e morrer. fato!
ela tocou no hsbc arena, aqui no rio. casa lotada. fui no dia 11/01. no dia 10 tinha acontecido o show extra e ela tinha cantado pouco, saído do palco várias vezes.
no dia 11, quem foi, teve a sorte de ouví-la cantar o setlist completo. e só saiu do palco uma vez.
estava bêbada, doidona.
mas ainda assim cantou muito! é muito talentosa! fato!

gentem, eu não sou crítica musical, mas não preciso ser. qualquer pessoa é capaz de afirmar que a drunk canta muito. mesmo cambaleando, esquecendo música, ela canta muito bem!!!
o que é lamentável são seus hábitos (leia-se: bebidas + drogas)!
e eu não fui lá porque admiro ela. admiro a voz dela, sua música. só.

e de quebra, conheci a janelle monáe. nunca tinha ouvido falar.
foi show de abertura.
vou confessar uma coisa, se a amy tivesse entrado, cantado uma música e saído, teria valido à pena o $$ gasto!!
janelle e sua banda arrasam! show maravilhoso!
além de cantar MUITO, ela dança bem pra caramba também!!!

pra quem não conhece, apresento: janelle monáe!!




até quem não é chegado já ouviu os sucessos da amy por aí, rehab, tears dry on their own, back to black, you know i'm no good, in my bed. eu poderia colocar o vídeo de todas. sou suspeita, gosto da música dela.
mas vou deixar aqui uma música que eu amo!

stronger than me





é isso!!
quem sabe conto em outro post o 'paralelo' que rolou no show!!!
levei o marido, que detesta a amy!! imaginem no que deu, né?
rsrsrsrs


terça-feira, 18 de janeiro de 2011

eu, meus botões e as moscas


2010 acabou, 2011 chegou e eu nem vim aqui fazer um post sobre minhas resoluções para o ano novo e muito menos fiz o balanço do ano que passou.

por que?

não sei.....

acho que esse blog entrou de férias.
sentei algumas vezes para postar e quando eu abria a tela da nova postagem, a idéia sumia.
bizarro!
e hoje, ao olhar no calendário, percebi que tem exato 1 mês que não posto nada!
por isso eu digo que o blog entrou de férias. 1 mês sem alê!!!

e para completar, recebi um comentário de ninguém mais, ninguém menos que Lu Brasil, cobrando uma postagem nova!!
e eu, como sou obediente, cá estou! rsrsrs

porque vamucombiná, né gente? a Lu tem moral pra cobrar!
a bicha tem 3 filhos lindos (que ficam doentes, dão piti, tocam o horror na casa assim como minha filha - mas multiplicado por 3)!!! e isso eu super admiro. ah, tem marido, tem talento e não abandona o blog dela!!!
agora, me diz? eu tenho justificativas para abandonar o meu? hã? hã?

bom, passa que no final de ano trabalhei pra caramba (grazàDeus) e nem tive tempo pra respirar. as festas e todo aquele frisson me alienaram um pouco da vida 'internética'! depois, tiramos uns dias e viajamos! eu, meu maridinho e minha filhota!
renovamos as energias!!
foi muito bom!

mas eu tive uma sensação esquisita nessa fim/início do ano. é como se eu tivesse desplugado da vida, dos problemas e da rotina, e só tava plugada nas coisas boas, em 'fazer nada' e esquecida da parte 'chata' da vida!!
vai entender!!!

e aí, volto para a realidade, que eu vou te falar: não é ruim! pelo contrário, é muito boa!
mas percebo que tem coisas que continuam ali, que não mudaram. o ano virou, mas algumas coisas continuam paradas em 2010. não, eu não espera voltar de viagem e encontrar minha casa redecorada, minha empresa abalando no topo do topo, minhas roupas super largas (nesse caso eu teria que ter deixado uns quilos em 2010) e minha conta cheia de dinheiro (essa última eu confesso que eu esperava sim!! rsrsrs)!
eu sei que pra conseguir isso tudo eu preciso de esforço e trabalho. muito trabalho!
mas é que todo recomeço é difícil.
sair do bem bom, vida mansa e voltar ao trabalho é duro!!!

mas é isso!
a vida voltou ao normal!

em 2010 realizei sonhos, conclui projetos, arrisquei, cresci, aprendi!!!

em 2011 pretendo continuar crescendo, trabalhar muito, realizar mais sonhos e chegar em 2012 e dizer que 2011 foi O ANO!!!

porque a vida é curta, deve ser vivida intensamente e com paixão. e eu, posso dizer que vivo minha vida com muita alegria e paixão. e sou grata à Deus por tudo que tenho e que sou!

feliz 2011 pra vocês também!

(Búzios, visto pelas minhas lentes, onde renovamos as energias para 2011)

ps.: a jack pediu pra eu fazer um post sobre o rio de janeiro. ela está vindo pra cá e queria dicas!
jack, minha flor, vou ficar te devendo essa, tá? ;)
ainda estou pegando no tranco.... rsrsrsrs
bjks e obrigada pela visita