quarta-feira, 31 de março de 2010

exercitando a futilidade....

ACABOU O BBB!!!!!! êêêêêêêê!!!!!!!!

PENA! eu assistia...... kkk

eu e a massa brasileira! sim, a massa! porque, pra mim, quem dizia que não assistia é porque não tinha coragem de admitir!
é isso aí!
ok! admito: é um programa inútil e que, como a grande maioria, não acrescenta nada em nossas vidas! mas é divertido!
dizem que é tudo combinado! mas e daí? novela também não é script e todo mundo assiste e acompanha? então... o importante é dar risada! além, é claro, de observar o comportamento humano!
mas pra mim, acabou, ACABOU!
dei risada e torci enquanto o programa estava no ar!
acho que até aí tudo bem!
agora, ir pra porta de hotel, tirar foto com ex-BBB e virar tiete já é demais, né?
desse ponto em diante tenho minhas ressalvas!
os ex-BBB vão, obviamente, aproveitar os 15 minutos de fama! ok! que aproveitem, afinal, cada um faz o que bem entende com a sua vida! até porque, o cara quando se propõe a participar de um reality show, está arreganhando (desculpem o termo) sua vida para todo mundo. e quando sai da casa, aparecer na playboy ou fazer presença 'VIP' em festa não é nada se comparado com 'amassos embaixo do edredon', roncos, cara remelada, tiradas de meleca e 'puns' em rede nacional!! isso pra mim é pior!
repito: cada um sabe o que faz da sua vida!
então, se vão estampar capas de playboy, ser assunto do EGO, capa de revistas de celebridades e 'estudar propostas', pouco me importa! enquanto estavam lá dentro, me divertiam! façam o que quiserem da vida!
mas acho que o fato de terem participado de um BBB não os transformam em 'dignos de fãs'!
aliás, pra mim, ser fã é curtir alguém ou alguma coisa! mas sem exageros! apenas admirar alguém pelo o que esse alguém faz!
esse negócio de pegar autógrafo não entra na minha cabeça! pra que? qual a finalidade de se pegar um autógrafo de um ator, atriz ou cantor(a)? só porque aparece na televisão?
ah, me poupe!
e vai fazer o que com esse pedaço de papel? emoldurar? a troco de que? só pra dizer que tem um autógrafo do fulaninho?
não rola!

navegando pela web, só se encontra matérias de ex-BBB!
a mídia fica seguindo os passos deles para ter o que publicar!
isso, claro, porque tem quem leia!
o que me importa se fulaninha 'engatou namoro' com 'siclaninho' fora da casa ou se 'beltraninha' vai fazer ensaio nú?
a mim não importa!
mas tem gente que se importa! e muito!
aí eu já acho que é extrapolar os limites!

o ser humano está sempre procurando alguém para idolatrar!
que necessidade é essa? será que existem estudos psicológicos que explicam esse fenômeno?

eu não sei!
só sei que assisti o BBB 10, torci pelo Dourado (e dái?) e agora ele 'enfia' (desculpem-me de novo) o 1 milhão e meio dele onde ele quiser!
e ponto final!

acabou o milho, acabou a pipoca! já deu o que tinha que dar!

e eu já exercitei meu lado 'fútil' esse ano! kkk

terça-feira, 23 de março de 2010

a tentativa de punir o irreversível


tô aqui.... acompanhando o 'homem' em mais uma tentativa de fazer justiça.
será que isso é possível?
será que é possível o ser humano ser justo?
será que as leis são capazes de punir o irreversível?

há quase dois anos atrás, acompanhei junto com o país inteiro, o drama de uma mãe que teve sua filha atirada pela janela. o drama da menina que teve sua vida interrompida pelo próprio pai.
nunca imaginei que assistiria isso. mas assisti.
ver aquela mãe chorar a morte de sua filha foi doído. mais doído ainda saber de que maneira aconteceu.

nessa época, minha filha já era nascida. e meus sentimentos eram mais aguçados, pois eu já sabia o que era o amor de mãe. e imaginar a dor daquela mãe me doía muito. e eu chorava, como se sentisse a dor dela. chorava compulsivamente em frente a televisão. não tinha como não sentir dessa maneira. mãe é mãe. e amor de mãe é tão intenso que dói.
(e mãe, não é sinônimo de gestação. mãe é sinônimo de coração. tem muita mulher parindo apenas com a barriga e não há o nascimento no coração.)

e hoje, eu fico imaginando como vive essa mulher que teve sua filha atirada pela janela.
por mais que haja condenação e pena máxima, ela sabe que isso não trará sua filha de volta.
ela sabe que por mais que tenha outros filhos, nenhum substituirá a sua filha assassinada.
ela sabe que, apesar de condenação ou não, o pai de sua filha a matou.
e ainda assim ela tem que levantar a cabeça, buscar a justiça dos homens e acreditar que haverá punição.
ela tem que seguir em frente. tem que viver a sua vida!

mas que vida?

existe vida para uma mãe que enterra um filho? se um filho é a razão de viver de uma mãe, há razão em continuar sem esse filho?

o assassino não acabou apenas com a vida da menina de 6 anos cheia de sonhos que estava começando a alfabetização. acabou com a vida de uma mãe e de toda uma família. acabou com a vida de seus outros 2 filhos, que vão crescer sendo apontados como filhos de assassinos.

não há julgamento que possa consertar o que aconteceu. não há julgamento que possa amenizar sofrimentos e consequências. o que aconteceu, aconteceu.

ficarei aqui, orando pra que haja condenação e que os assassinos sejam punidos pelas leis dos homens da maneira mais severa possível. e de uma coisa eu tenho certeza, os 2 irão prestar contas pra Deus. e nesse caso, a justiça é precisa e infalível.




quarta-feira, 17 de março de 2010

ela está crescendo....

ontem pela manhã, antes de sair de casa, eu estava nos 'finalmente', conferindo mochilas (a minha e a da Manu) quando comentei com ela:

'filha, vamos passar na farmácia pra comprar shampoo, repelente, sabonete e pasta de dentes porque a escolinha está pedindo!'

e então, ela me respondeu com cara de preocupada:

'mas mamãe, tem que comprar batom. eu tô sem!'

meu riso foi inevitável! eu posso com isso?

minha filha de 3 anos e 7 meses, como ela mesmo afirma, 'é uma mocinha'!
:)

quarta-feira, 10 de março de 2010

reflexão


SINCERIDADE.
se eu fosse resumir o meu ser em uma única palavra, seria SINCERIDADE. sem sombra de dúvidas.
mas nesses meus quase 30 aninhos, tenho visto tantas coisas por aí.... tanta gente vivendo na mentira e usando da mentira para conseguir alcançar seus objetivos..... chego até a desanimar às vezes.
noto claramente que vivemos em uma sociedade hipócrita, que prefere a mentira. nítida e descaradamente. porque quando há franqueza nas relações (sejam elas amorosas, de amizade ou até mesmo profissionais), há também exposição de fraquezas e feridas, e o ser humano não gosta de olhar para suas fraquezas. prefere olhar para a fraqueza alheia.
aí, vive-se assim: 'eu não sou sincera, você também não. eu sei de suas fraquezas e você sabe das minhas. você convive com as suas e eu convivo com as minhas. convivemos como se nada nos incomodasse. nada fazemos para mudar. e assim vamos nos suportando de maneira cordial.'
e desse comportamento, surgem as relações que não são sinceras. pois ambas as partes não estão dispostas a olharem pra si. pois o ser humano tem, por natureza, uma dificuldade imensa de assumir seus defeitos e fraquezas. e opta por não superar isso. prefere viver como se nada houvesse.
e então eu pergunto: há entrega? pode, de alguma maneira, existir trocas de sentimentos sinceros numa relação onde não há a liberdade de praticar a sinceridade? há confiança nesse tipo de relação?

acho que não.

prefiro ouvir verdades, senti-las doer, admitir minhas fraquezas, refletir os meus atos, e pensar maneiras de ser uma pessoa melhor.
e prefiro isso, não pelo o que os outros irão dizer ou julgar. prefiro a verdade nua e crua por mim. porque na maioria das vezes ela dói, e muito, mas sempre me faz uma pessoa melhor. e quero ser uma pessoa melhor a cada dia, porque assim posso ser cada vez mais sincera. comigo e com os que convivo.
e cada vez que a verdade me incomoda, vou fundo na minha ferida, pra ver se acho o que esta causando-a. e então, me fecho, como uma lagarta num casulo e fico lá, bem quietinha. fico me olhando, olhando minhas fraquezas, sentindo o cheiro podre da ferida e tentando achar o antídoto para me curar de mais uma mazela tipicamente humana, que impregnou meu ser. esse processo é dolorido. mas é fundamental.
e aí, depois da dura e edificante reflexão, começo a deixar meu casulo. e então abro bem minhas asas curadas (ainda que algumas vezes, curadas só por uma temporada), respiro bem fundo e recomeço meu vôo.

e muitas outras vezes precisarei me enclausurar com meu 'eu', porque sou humana e estou à 'galáxias' de atingir a perfeição.

precisamos saber ouvir as verdades, que são doloridas na maioria das vezes. mas são fundamentais para nos tornarmos pessoas melhores.



domingo, 7 de março de 2010

para as feministas (me odiarem).....

dia internacional da mulher! 8 de março!
cá venho eu filosofar sobre mais uma data (rsrsrsrs)! num guento!!
amo ser mulher! principalmente pelo fato de que ser mulher me proporciona a sensação maravilhosa e indescritível de ser mãe!
mas.... nem sei bem como falar isso aqui.... é... que... EU QUERIA SABER QUEM FOI A FDP QUE TEVE A INFELIZ IDÉIA DE RASGAR SUTIÃ EM PRAÇA PÚBLICA EM BUSCA DE DIREITOS IGUAIS!!
pronto falei!
precisava falar isso....
antes do massacre, vamos aos fatos:
eu acho que a mulher lutou muito pelos direitos iguais mas se esqueceu que os direitos sempre vem acompanhados dos deveres! e nós já tínhamos deveres suficientes!
o direito de votar foi sem dúvida uma conquista e tanto (falta conquistarmos a liberdade do voto, não ao voto obrigatório! mas isso é conversa para outro post)!!
pílula anti concepcional então... ô coisa boa (que digam os meus ovários micro-poliscísticos)!
mas acho que a revolução feminina foi um pouco além do básico, um pouco além do que merecíamos. de fato era um horror o modo como as mulheres eram tratadas e seu papel na sociedade!
acontece que, a conquista dos direitos iguais está pesando nas costas das mulheres que vivem o mundo de hoje! e eu, acho que as feministas da época não contavam com isso. como?
bom, a mulher 'moderna' de 2010 tem que: trabalhar fora (toda mulher moderna trabalha fora), cuidar da casa (tá, ainda que você tenha secretária do lar, tem que cuidar da casa também, querida! ou vai me dizer que você não supervisiona dispensa, produtos de limpeza, coisas no lugar, tarefas feitas da sua maneira, etc?), cuidar do marido (sim! admita que por mais independente que seu marido seja sempre tem um médico pra você marcar, sempre tem uma conta que ele esqueceu de pagar e você não, sempre tem que haver uma inspeção no guarda roupa dele para evitar que ele saia com alguma camisa sem botão ou amarrotada!), cuidar e educar filho (quem tem sabe que é uma responsabilidade e tanto e para aquelas que tem mais de um, o trabalho é maior), ser bonita, estar na moda, ser magra (sim, babie! admita: temos todas a obrigação de sermos magérrimas! nossa sociedade impõe isso!), estudar, entre outras coisas!
e essas obrigações (que não param por aí), nós, guerreiras que somos, fazemos com prazer e por opção! o mais pesado de tudo é que nosso emocional tem que estar tinindo pra aguentar o tranco. porque se fosse só isso, tudo bem! mas é que é isso tudo dentro de um contexto! cada uma vive uma vida com um 'contexto' diferente, particular!
não acho que é ruim a mulher trabalhar fora! o que acho péssimo é como a nossa sociedade vê isso! porque a mulher que opta por não trabalhar fora e se dedicar à vida de dona de casa (porque em casa o trabalho já é suficiente, apesar de não ser remunerado) é vista de forma diferente! muitas vezes com preconceito!
eu, alessandra, não sou contra as feministas e muito menos contra as conquistas que fizemos ao longo desses anos. sou apenas CONTRA TUDO QUE É IMPOSTO OU OBRIGATÓRIO!
e a sociedade exige muita da 'mulher moderna'! acho que temos livre arbítrio para ir e vir e fazer de nossas vidas o que bem queremos!
acho também que os homens se deram bem nessa história toda de direitos iguais! eles dividiram os direitos e deveres com a gente, só! pois as feministas que rasgaram sutiã em praça pública esqueceram de exigir que eles dividissem conosco os nossos deveres! (nesse parágrafo estou falando por causa pública, porque meu marido faz parte de uma minoria de homens que participar ativamente (e por vontade própria) das obrigações da casa. fora que é uma paizão...)
e diga-se de passagem, o homem que participa das tarefas domésticas e divide com sua esposa as obrigações do lar, faz isso porque quer, porque tem vontade. e graças à Deus cada vez mais homens são mais participativos em casa (por opção).
bom, só para deixar registrado, AMO SER MULHER! e apesar de achar que a divisão de direitos e deveres está mal feita, acho que somos mais cobradas porque de certa forma, temos estrutura para suportar todo o peso! de 'frágil', não temos nada!
e viva a mulherada!! viva!!

terça-feira, 2 de março de 2010

'o tempo dirá.....'

tenho pensado muito sobre o 'tempo'.
o tempo no sentido temporal mesmo.
se não respirar fundo, dou uma leve surtada...
minhas 24 horas passam numa velocidade diferente de 20 anos atrás.
quando tinha 10 anos, meu dia era loooongo.
maior parte do meu tempo era dedicado a brincadeiras.
o dia demorava a passar e passava leve.
hoje meu dia é dividido em, basicamente, 6 partes.
mas não é uma divisão de partes proporcional.
e esse divisão 'desigual' não está me fazendo muito bem.

estou precisando de um tempo.
literalmente!