"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que tu cativas!"
Essa famosa frase de Saint-Exupéry é minha filosofia de vida desde que me entendo por gente (sim há muitos anos mesmo, porque li 'O Pequeno Príncipe' ainda criança).
O 'cativas' da frase pode ser fácilmente substituído por 'escolhes'.
Somos nós que fazemos nossas escolhas. O tempo todo estamos optando por esse ou aquele caminho a seguir. E às vezes nem nos damos conta. E quando percebemos, já estamos colhendo o que plantamos, vivendo o que escolhemos.
Nem todas as escolhas são acertadas.
Acho que sempre que opto por algo em minha vida é porque quero o melhor pra mim. Mas será que sei o que é melhor pra mim?
O que sei é que tento sempre fazer o melhor e sinto que, na maioria das vezes, acerto.
Mas como não sou perfeita, às vezes pego um atalho, sigo toda prosa e quando vejo.... caminho errado, escolha errada. Quando dá, corro muito o caminho de volta, me perco , me acho, mas chego no início e começo tudo do zero. Mas nem sempre dá pra voltar e começar de novo. O tempo não deixa. Nesses casos, não há que se revoltar, tem que haver aceitação. Viver aquilo que se escolheu. Da melhor maneira possível.
A vida passa rápido e vai nos levando, nos guiando, nos permitindo escolher e decidir.
Acredito que não existe uma pessoa se quer na face da terra que vive só de escolhas acertadas.
Isso me conforta um pouco: saber que não sou a única a quebrar a cara às vezes. Que não sou anormal.
E quando me deparo com o muro, e a vida não me permite retornar ou pulá-lo, eu simplesmente aproveito a sombra que ele me oferece, sem reclamar.
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